A previsão da Cruz

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Muito tempo antes de Jesus vir a Terra, os profetas já haviam previsto os sofrimentos do Salvador Jesus. Em Zacarias 13:7 diz “Ó espada, ergue-te contra o meu Pastor e contra o varão que é meu companheiro, diz o Senhor dos Exércitos, fere o Pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas, mas volverei a minha mão para os pequenos. E acontecerá em toda a Terra, diz o Senhor, que as duas partes dela serão extirpadas e expirarão, mas a terceira parte restará nela. E farei passar essa terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro, ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei, direi: É meu povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus”. Estava dentro dos planos de Deus que Jesus devesse sofrer a espada mas que isto resultasse em um bem. A profecia que dizia que quando o pastor fosse ferido as ovelhas iriam se espalhar, o que de fato aconteceu, quando Jesus foi preso no jardim do Getsemani, todos o abandonaram. Aquilo, a princípio, parecia o fim da igreja, mas na verdade foi o meio pelo qual os discípulos se tornaram apóstolos. Em meio àquela decepção que foi o aprisionamento e a morte de Cristo, aquele evento transformou os discípulos em homens espirituais e mais tarde foram as colunas da igreja apostólica que o Senhor Jesus lançou na Terra. E esta igreja lançou as bases que permanecem até hoje. Um evangelho que conquistou muitos corações e certamente definiu para bem o destino de muitos ao longo das eras.
Toda crise conduz a igreja a um período de sacudidura onde muitos saem e uma minoria fica. A fé é rigorosamente provada e aqueles que não estavam, de fato, fundados na rocha, aqueles que não tinham uma crença arraigada na palavra de Deus, vinculando as suas vidas com os princípios dela, esses serão sacudidos.
E no verso 9 de Zacarias 13 afirma que os que permanecessem nas fileiras, finalmente teriam uma experiência nova, uma experiência viva com Deus, de forma que não mais poderiam ser abalados. São comparados a prata e ao ouro purificados pelo fogo. O fogo representa a aflição. Podemos vislumbrar esta comparação no livro de Daniel, capítulo 3, na história da estátua de Nabucodonozor. Zadraque, Mesaque e Abedinego, por não quererem adorar a estátua de ouro, foram lançados dentro da fornalha de fogo ardente. Deus não impediu que eles fossem lançados no fogo, mas o fogo não teve poder sobre eles. Por meio da aflição destes três homens o nome de Deus foi conhecido.
Assim foi e assim será também. Fala-se que o evangelho será pregado a toda nação, tribo, lingua e povo. Em Mateus 24:14 está escrito ” e este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim. Mas como ele será pregado? Talvez muitos não tenham pensado nisso. Ele será pregado da mesma maneira que foi na época dos três companheiros, através da aflição do povo de Deus que o evangelho ganha amplitude. O nosso sofrimento é a glória de Deus e é o responsável pelo avanço da mensagem. Quando o povo de Deus for objeto de escândalo e perseguição a audiência sobre o fato vai crescer e neste momento muitos vão se indagar se de fato este povo não está falando a verdade. Muitos vão pesquisar o evangelho por si mesmos e vão encontrar que a verdade que cremos hoje é de fato aquela que salva vidas, do contrário do que é pregado pela maioria, e que não satisfaz a alma. Este será o meio pelo qual muitos serão ganhos para Cristo. Veja a continuação deste sermão em