Que sinal haverá de Sua vinda?

Quando perguntaram para Jesus: “que sinal haverá da Tua vinda, e do fim do mundo?”, Ele respondeu: “quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda)” (Mat. 24:3, 15). A chave para entender o futuro está na profecia de Daniel: “os sábios entenderão. E desde que o contínuo for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias” (Dan. 12:10-12).

 

 

 

A apresentamos em gráfico, a seguir:

 

 

Após os 1335 dias, ocorrerá o arrebatamento da igreja, pois Jesus disse:

“logo depois da aflição daqueles dias… verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu… e Ele enviará os Seus anjos… os quais ajuntarão os Seus escolhidos” (Mat. 24:29-31). A contagem da profecia se inicia quando for estabelecida a “abominação desoladora” no mundo.

O que significa “abominação desoladora”?

Os ídolos são denominados “abominação”, por Deus. Exemplo: “Quemos, a abominação dos moabitas” (I Reis 11:7). A abominação é dita desoladora quando determinada idolatria é tão aborrecível a Deus que o leva a enviar juízos destruidores sobre os rebeldes para refreá-la. É difícil explicar como esta é uma ação de misericórdia em poucas palavras. Em resumo, podemos dizer que eles põem freio à maldade dos rebeldes e os impedem de continuar oprimindo os inocentes. É o equivalente a depor um ditador cruel de um governo, aliviando o povo. O livro de Ezequiel revela qual é a abominação que traz a desolação: “E levou-me para o átrio interior da Casa do SENHOR, e eis que estavam à entrada do templo do SENHOR, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do SENHOR e com o rosto para o oriente; e eles adoravam o sol, virados para o oriente. Então, me disse: Viste, filho do homem? Há coisa mais leviana para a casa de Judá do que essas abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-Me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz. Pelo que também Eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade; ainda que Me gritem aos ouvidos com grande voz, Eu não os ouvirei.” (Ezeq. 8:16-18). Quando os líderes religiosos adoram o sol e enchem a terra de violência, Deus age para livrar os sofredores inocentes das suas mãos.

Embora não pareça, a adoração ao sol está mais presente nas igrejas cristãs do que muitos imaginam. Vários símbolos usados na liturgia dos cultos hoje são os mesmos dos antigos cultos pagãos dedicados ao deus sol. E o próprio dia consagrado ao deus sol pelos pagãos no passado é hoje venerado no mundo cristão como sagrado. O nome do primeiro dia da semana, “domingo”, vem latin “dominvs” e significa “dia do senhor deus, o sol”. O significado é o mesmo em outros idiomas, como por exemplo o inglês (sun = sol; day = dia; sunday = dia do sol).

No tempo de Ezequiel, os líderes da igreja, apoiados pelo governo da época, adoravam o sol e enchiam a terra de violência, perseguindo os dissidentes. Isto trouxe a desolação. A “abominação desoladora” dos nossos dias se consolidará quando isso se repetir – igrejas e governo se unirem para impor o domingo como dia de adoração, perseguindo e matando os discordantes. Isso só pode ser dar por meio de decretos – leis. A apostasia será mundial, pois Jesus disse que todo o mundo sofreria suas consequências: “haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo” (Mat. 24:21). Daí conclui-se que será expedido um decreto mundial obrigando as pessoas a se absterem de trabalho e venerarem o domingo como dedicado a serviços religiosos. A colocação em vigência desta lei dará início à contagem da profecia de Daniel. O quarto mandamento, tanto da Bíblia católica quanto da protestante, diz: “lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhuma obra… porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR o dia do sábado e o santificou” (Êxo. 20:8-11). Não somos autorizados a desobedecer a Deus para honrar o decreto dos homens.

Daniel 12 também prevê que os santos de Deus passarão por um tempo de angústia como nunca houve; pois um decreto, predito para ocorrer ao final de 1290 dias, os condenará à morte. Contudo, 45 dias mais tarde, Jesus livrará o Seu povo fiel (Dan. 12:11, 12).

Ao iniciar-se o período previsto na profecia, os fiéis de Deus deverão imediatamente “fugir para os montes”, a fim de escapar com vida. Não deverão “voltar para trás para buscarem suas roupas”. Devemos orar desde hoje para que nossa fuga não se dê “no sábado ou no inverno” (Mat. 24:16-18, 20). Deus prometeu nos guardar desta “hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo” (Apoc. 3:10), mas apenas se obedecermos Suas instruções.

Um outro período de tempo é dado em Daniel 12. 75 dias após o decreto dominical mundial, a besta do Apocalipse receberá o poder de todos os reis da terra e iniciará uma obra de perseguição global aos fiéis de Deus:

Nenhum governo de país ou ilha garantirá proteção aos servos de Deus. Sua única defesa será a oração. Sua fé será severamente provada. Deverão permanecer em obediência aos mandamentos de Deus pela fé que receberam de sua experiência pessoal com Jesus (Apoc. 14:12). Somente os que se mantiverem fiéis até o final vencerão. Hoje tudo isso pode até não fazer sentido para você. Mas como as profecias de Deus sempre se cumprem, sugerimos guardar este folheto. Quando chegar o tempo do cumprimento, suas instruções serão muito úteis.

Segue abaixo o gráfico resumido dos eventos finais profetizados em  Daniel 12. Você pode estudar de maneira aprofundada este assunto por meio do livro “Daniel 12, 1260, 1290 e 1335 dias” do pastor Jairo Carvalho- que está disponível na loja do Ministério Advertência Final advertenciafinal.com.br ou [email protected]. Prepare- se, Jesus está as portas!

Baixar este conteúdo em PDF: https://advertenciafinal.com/site/wp-content/uploads/2020/10/folheto_DANIEL-12.pdf