ESPIRITISMO – UMA ESPERANÇA REAL?

Bíblia

Oferece o Espiritismo um esperança real?

“O Brasil é o maior país espírita do mundo. São 2,5 milhões de adeptos segundo dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas segundo a Federação Espírita Brasileira (FEB), se forem contados também os simpatizantes, esse número chega a 25 milhões de pessoas. Com um crescimento de 40% nas duas últimas décadas, o Espiritismo já se torna uma sombra na nação que diz atravessar um avivamento espiritual…” Fonte: Revista Eclésia, Edição 128, pág, 37.

Milhões de pessoas estão aderindo aos ensinos do espiritismo, motivadas pelas novelas, filmes livros e exemplo de pessoas famosas que são seus adeptos. Com a aparentemente confortadora esperança de que a sepultura não é o fim de tudo, muitos, principalmente os que perderam entes queridos, avidamente abraçam seus ensinos e se engajam na comunicação com os “mortos”. A pergunta que fazemos é: o que a Palavra de Deus diz sobre os mortos? Com base nessa resposta, oferece o espiritismo alguma esperança real para o homem? Convidamos você a pesquisar a palavra de Deus junto conosco no decorrer deste artigo a fim de saber.

Para onde vão os mortos?

Para onde vão os mortos? Eles podem comunicar-se com os vivos? Há uma segunda oportunidade após a morte? Estas e outras perguntas fervilham na mente de muitos. Somente a Bíblia nos dá a perspectiva correta e aponta-nos que verdadeira esperança podemos ter quanto àqueles que já faleceram.

É a alma imortal?

“A alma que pecar, esta morrerá” Ezequiel 18:20.

Ao colocar Adão e Eva no jardim, Deus lhes deu uma preleção: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Genesis 2:16, 17). Esta proibição de amor guardava a entrada da porta para todo o mal que conhecemos hoje. Mas logo a serpente disse à Eva: “certamente não morrereis” (Genesis 3:4). “A antiga serpente, chamada o diabo e Satanás” (Apocalipse 12:9), apresentou sua primeira mentira contradizendo as palavras de Deus. E “a mulher… tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, comeu com ela”. “Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal: ora, pois, para que não estenda a sua mão, e toma também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente, o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim…e, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida” (Genesis 3:6, 22-24). Para evitar que o homem sofresse sobremaneira, obrigado a ver as conseqüências do pecado como as conhecemos na sociedade de hoje, o misericordioso Deus limitou os dias de sua existência: “E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e morreu” (Genesis 5:5). E mesmo sendo por um propósito de amor, as palavras de Deus anunciando a conseqüência da transgressão dos Seus mandamentos se cumpriram: “certamente morrerás”.

“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos, porque isso que todos pecaram” (Romanos 5:12). Portanto, não há pecador imortal. Todos os seres humanos, a partir de Adão, são mortais. “O salário do pecado é a morte”; “A alma que pecar, esta morrerá” (Romanos 6:23; Ezequiel 18:20). Segundo a Palavra de Deus, a morte da alma é a conseqüência certa do pecador.

O que acontece quando o homem morre?

“E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente.” (Genesis 2:7). Algumas versões da Bíblia trazem “espírito” em lugar de “fôlego”. Daí entendemos que:

Pó da terra + fôlego (espírito) de vida = alma vivente

Por ocasião da morte, Deus faz com que “o pó volte a terra, como era; e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12:7). De fato, se desenterramos um cadáver vinte anos após sepultá-lo, encontraremos quase que somente terra, ou adubo. Essa constatação visível da exatidão do verso (o pó volte à terra) nos leva a crer que o invisível ali mencionado também assim o é: o “espírito” ou “fôlego de vida”, sopro de Deus que nos mantém vivos, “volta a Deus, que o deu”. A alma vivente é a soma do pó e do fôlego de vida. Por ocasião da morte, os dois se separam, e a “alma vivente” se desfaz.

Qual é o estado dos mortos?

“Os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma. Até o seu amor, inveja e ódio já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5, 6). “sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia perecem todos os seus desígnios.” (Salmos 146:4). Deus nos esclarece que a morte é um estado de completa inconsciência.

O falecimento de Adão comprovou serem as palavras da serpente: “certamente não morrereis”, uma mentira. Cada funeral é um novo testemunho disso. Todavia, a serpente tinha já outro engano preparado para apresentar à humanidade. Trabalhando com o desconhecido, tratou de reapresentar a mesma mentira, agora sob outro disfarce. Afirmou que, embora o corpo fosse à sepultura, a alma do pecador ainda permanecia em um estado de consciência, ou seja, não morria de fato. Isso é contrário ao que lemos nos versos acima. As variantes deste engano são muitas: afirma-se que os mortos ficam vagando na terra, comunicando-se com os vivos, ou habitando o céu, ou um inferno de fogo, limbo, purgatório ou reencarnando em outras pessoas e animais para passar por mais um período de prova. Tudo com um mesmo objetivo: insistir na mentira que disse à Eva: “certamente não morrereis”. E desse surge outro engano fatal para nossa alma, o qual é a conclusão lógica do primeiro: se a alma não morrer, mas permanecer em um estado de consciência, é possível haver sucessivas oportunidades para que finalmente volte a habitar o céu – seja por obras próprias ou intercessão dos seus queridos na terra por orações, penitências ou compra de indulgências. Assim, concluem os enganados por estas teorias, não importa quão má possa ser sua vida na terra, finalmente o céu será seu lar. Mas Deus, em Sua onisciência, apresentou verdades incisivas que ferem a base do engano: “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9:27). É nesta vida que decidimos o destino eterno das nossas almas. Nenhuma oportunidade pós morte será concedida ao pecador: “Porque não pode louvar-Te a sepultura, nem a morte glorificar-te; nem esperarão em Tua verdade os que descem à cova” (Isaias 38:19).

Acaso a Bíblia se contradiz?

“clamar” do “sangue” do irmão morto Abel representava que Deus registrara o assassinato e não deixaria impune o ato de Caim. O texto do Apocalipse entende-se da mesma forma: o “clamar” das almas dos mártires por vingança representa que Deus não passara por alto sua morte e iria retribuir com juízos os assassinos.

Como um sono

Jesus, ao referir-se ao amigo Lázaro, que a pouco havia sido depositado na sepultura, disse: “Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram, pois, os Seus discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Mas Jesus dizia isso da Sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. Então, Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto… Chegando, pois, Jesus, achou que já havia quatro dias que estava na sepultura.” (João 11:11-14, 17). Jesus comparou a morte a um sono para representar o estado de inconsciência que possuem todos os que vão para a sepultura.

Segundo o Espiritismo, os mortos se comunicam com os vivos. É isso verdade?

Deus não deu qualquer margem para se entender que, após a morte, o homem pudesse ainda existir em estado consciente, habitando em um corpo não material, ou espiritual, nem tampouco que  pudessem se comunicar com os vivos – disse: “porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma. Até o seu amor, inveja e ódio já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5, 6). Contudo, os espíritas “ensinam que as pessoas têm em diferentes níveis a capacidade de mediunidade e da comunicação com os mortos ou, segundo eles, espíritos desencarnados” (Ver. Eclésia, número 128, pág. 44). Posto que, segundo a Palavra de Deus, os mortos não se comunicam com os vivos, quem se mostra aos homens pretendendo ser o falecido? A Bíblia revela: “Vendo Saul o acampamento dos filisteus, foi tomado de medo, e muito se estremeceu o seu coração. Consultou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Então, disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte… Saul se disfarçou e vestiu outras vestes, e foi ele e com ele dois homens, e de noite vieram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira e me faças subir a quem eu te disser…. Então, lhe disse a mulher: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel…Então, a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que sobe da terra. Perguntou ele: Como é a sua figura? Respondeu ela: Vem subindo um ancião e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou.” (I Samuel 28:13, 14).

As feiticeiras comunicam-se com os demônios. A do texto invocou um o qual apareceu na forma do profeta Samuel. Pretendendo ser o morto, Satanás e seus anjos podem com mais êxito enganar os seres humanos. “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça” (II Coríntios 11:14). No momento em que o homem está mais fragilizado, sentindo a dor da saudade do querido falecido, o inimigo apresenta-lhe a “confortante” idéia de estar ele ainda vivo, consciente e desejando comunicar-se com os que deixou na terra. Assim, prepara o caminho para que este aceite as mensagens vindas do falecido sobre o céu e o inferno, as boas obras e a salvação. Aí Satanás encontra uma porta aberta para fazer o indivíduo crer no que ele quer. Desvia-o dos claros ensinos da palavra os quais dizem que os “mortos nada sabem”, para guiá-lo pelos conselhos dos anjos maus, pretendendo serem os “espíritos dos mortos”. No Livro “O Evangelho segundo o espiritismo”, p.48. 77 edição, Alan Kardec afirma: “O cristianismo e o espiritismo ensinam a mesma coisa”. Todavia, vimos que o verdadeiro cristianismo, fundamentado na Palavra de Deus, é contrário ao Espiritismo.

Além do que afirma no tocante à comunicação com os mortos, o Espiritismo é contra a Bíblia em outros pontos:

EspiritismoCristianismo bíblico
Defendem que o espírito das pessoas passa por ilimitadas reencarnações, nas quais é aperfeiçoado ou burilado (ou seja, após a morte, há uma segunda, terceira e quarta oportunidades de aperfeiçoamento, mediante a “reencarnação”)Está escrito:
“aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9:27)
Não existe pecado e sim o carma, erros pelos quais a pessoa paga em outra vidaEstá escrito:

“o pecado é a transgressão da lei” (I João 3:4) – portanto, existe pecado.
“todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23)
“a alma que pecar, esta morrerá” (Ezequiel 18:20) – pagamos pelo pecado com nossa própria alma. Por isso precisamos de Jesus, o Salvador, cuja morte substitui a nossa.

O aperfeiçoamento só vem pela prática de boas obrasEstá escrito:

“o Deus de toda a graça…Ele mesmo vos há de aperfeiçoar” (I Pedro 5:10) – Deus prometeu nos aperfeiçoar –ao crermos nEle:.
“o justo viverá por fé” (Romanos 1:17)

A Bíblia seria uma compilação de narrativas históricas ou legendárias. Dignos de crédito, somente os Evangelhos.Está escrito:

“Toda Escritura é inspirada por Deus” (II Timóteo 3:16)

Fonte: Rev. Eclésia número 128, pág. 44.

Embora contrário à Bíblia o Espiritismo vem ganhando milhões de adeptos. Diz o SENHOR: “O Meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.” (Oséias 4:6). Cabe a nós, pela pregação da Palavra de Deus, advertir o mundo sobre o perigo de se aceitar os ensinos capciosos do Espiritismo, que levarão seus seguidores à morte eterna. O chamado uma vez dado a Ezequiel se repete hoje a todos nós que amamos o Senhor Jesus, e em especial a você que agora lê este artigo: “A ti pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel…se Eu disser ao perverso: Ó perverso, certamente morrerás;e tu não falares, para avisar o perverso do seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniqüidade, mas o seu sangue Eu o demandarei de ti. Mas, se falares ao perverso, para o avisar do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, morrerá ele na sua iniqüidade, mas tu livraste a tua alma.” (Ezeequiel 33:7-9). Que possamos todos atender este chamado, é o desejo de Deus e nosso, amém. Que Deus te abençoe.

Suplemento: quando receberemos a “imortalidade”?

“aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9:27). No futuro, vem a “hora em que todos os que estão nos sepulcros” ouvirão a voz de Cristo; “e os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (João 5:28, 29). A Bíblia ensina serem a “ressurreição da vida” e a “ressurreição da condenação” dois eventos distintos e separados no tempo. A primeira será por ocasião da segunda vinda de Cristo: “porque o Senhor mesmo descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados” (I Tessalonicenses. 4:16, 17). “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram*. Esta é a primeira ressurreição.” (Apocalipse 20:5).

Será por ocasião desta primeira ressurreição, a dos justos, quando “este corpo”, que é mortal, se revestirá da “imortalidade”: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir da imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória” (I Corintios 15:51-54). A “imortalidade” perdida pela raça humana por conseqüência do pecado de Adão, será novamente concedida aos discípulos de Jesus na Sua segunda vinda. Então, o grande galardão prometido será dado, “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Até que chegue este tempo, todos os seres humanos que habitam a terra permanecerão no seu estado mortal, e os mortos em um estado de completa inconsciência. Mas a partir da segunda vinda, todos os que receberam Jesus como Seu Salvador pessoal e nEle permaneceram voltarão novamente ao estado original do homem, imortal, no qual estava Adão antes de sua queda. Amém, ora vem, SENHOR JESUS!