Há dias em que passamos por situações muito difíceis, seja um assalto, acidente, ou caso de doença na família, e nos perguntamos: porque isso aconteceu comigo? Antes de respondermos a esta pergunta, podemos refletir de forma mais
profunda; sabemos que há casos em que acontecimentos possuem desfechos impressionantes.
Certa vez um bebé recém-nascido não estava conseguindo reagir e estava para morrer. Porém, quando o seu irmãozinho mais velho, de apenas 3 anos, entrou na UTI, a pedido da mãe, e começou a cantar para o bebê, os sinais vitais começaram a voltar e, finalmente, alguns dias depois, o pequeno bebê já podia ir para casa em perfeitas condições. Outro caso foi de um surfista que foi “atacado por dois tubarões” ao mesmo tempo. Enquanto o primeiro tubarão estava com uma das mãos do surfista em sua boca levando-o para o fundo, o segundo apareceu e trombou no primeiro, dando oportunidade ao surfista de se soltar e fugir do ataque praticamente ileso, somente com machucados leves na mão.
Agora nos perguntamos: porque com algumas pessoas eventos impressionantes como os acima relatados acontecem, mas com outras o desfecho não é o mesmo? Certo é que Deus ama a todos, uma vez que deu o Seu Filho único, unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Logo, Deus visa a salvação de todos. Tudo gira em torno da misericórdia e da lei de Deus.
“Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas”. Romanos 2:11
Romanos 2:11-15 diz que Deus não faz acepção de pessoas; assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados. Porque os simples ouvidores da lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Logo, Deus não escolhe um em detrimento do outro, porque a própria Bíblia afirma que Ele não faz acepção de pessoas.
Porém, consegue ler 0 coração de cada um e ver se aquela pessoa já tem suficiente conhecimento da lei a ponto de ser julgada ou não. Por exemplo, no caso do bebê, o julgamento compete aos pais, um bebê não tem condições de escolha; logo, a salvação da criança depende do discernimento e salvação dos pais, e Deus consegue discernir quando seria ideal manter a criança com vida ou retirá-la para entregá-la novamente aos braços da mãe na volta do Senhor Jesus. Quanto ao surfista, Deus entendeu que ele deveria viver para poder conhecer melhor do Seu amor, por meio de sua lei, e decidir se quer se colocar ao lado das fileiras do Senhor ou se irá preferir o mundo.
Mas há casos de não haver Bíblias ou a possibilidade da pessoa ter um contato mais direto com o Evangelho.
E aí, como Deus julga?
Dai “quando os gentios, que não têm lei, procedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus
pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se” Rom. 2:14, 15.
Ou seja, para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer o Evangelho, como no caso dos índios, o Espirito de Deus impressiona a consciência quanto a necessidade de obedecer aos princípios da lei. E a voz da consciência a qual todos escutamos,
nos dizendo se estamos procedendo certo ou errado. E esta “voz” que irá nos julgar no dia do juízo final.
Outro ponto muito importante é que a lei de Deus, descrita em Êxodo 20: 3-17 é um muro protetor. Ela impede que Satanás tenha acesso sobre nós. Quando Jesus não condenou Maria Madalena por seu pecado, Ele disse: “não peques mais para que não te suceda alguma coisa pior” João 5:14
Quando deixamos de obedecer a lei de Deus, nos tornamos alvo fácil do inimigo, e ele pode atuar em nossas vidas. E Satanás veio para “roubar, matar e destruir” João 10:10. Não que Deus não queira nos defender. Mas ocorre que nos retiramos, por escolha
própria, do redil de proteção do Senhor e nos aventuramos em caminho que ao “homem parece direito, mas o fim dele são caminhos de morte” (Prov. 14:12).
Isso também explica porque alguns, sofrendo semelhantes dificuldades, acabam por serem protegidos enquanto outros não. Resumindo: a pessoa foi preservada ou porque Deus entendeu que ela ainda não teve oportunidade de conhecer a Sua lei, logo, não permite que Satanás a toque, sem que ela tome a decisão que irá definir o seu destino, ou porque estava sob a proteção do Senhor, devido à obediência aos dez mandamentos.
Quem faleceu foi, ou porque, por livre escolha, preferiu abandonar a proteção divina, ou porque já tinha feito sua decisão final para a vida eterna, e seu destino estava selado para o bem. Considerando isso, que possamos nós escolher hoje, o bom destino e a vida eterna – indo para os pés do Senhor Jesus e obedecendo os Seus mandamentos. Sigamos o conselho: “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.Tiago 4:7.
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