O CONFLITO IMINENTE – Suas causas

Lei de Deus Sábado

O Conflito Iminente – Suas causas

Em acidentes e calamidades por terra e por mar, em grandes conflagrações, em ferozes tornados e terrificantes chuvas de granizo, em tempestades, dilúvios, ciclones, tsunamis, e terremotos, em cada lugar e em milhares de formas, Satanás está exercitando o seu poder. Ele destrói a colheita a madurar, e seguem-se fome e angústia. Estas visitações tornar-se-ão mais frequentes e desastrosas.

A destruição estará tanto sobre homens quanto sobre animais. “A terra pranteia e se murcha”, “os altos do povo…enlanguescem. Na verdade a terra está contaminada por causa de seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna”. (Isaías 24:4 e 5).

E então, o grande enganador persuadirá os homens que aqueles que servem a Deus estão causando estes males. A classe que provocou o desagrado do céu tributará todas as suas desgraças àqueles cuja obediência aos mandamentos de Deus é uma reprovação perpétua aos transgressores.

Será declarado que homens e mulheres estão ofendendo a Deus pela violação do domingo, que seu pecado tem trazido calamidades as quais não cessarão até que a observância do domingo seja estritamente imposta, e que aqueles que apresentam os reclamos do quarto mandamento, destruindo assim a reverência pelo domingo, são agitadores do povo, impedindo sua restauração ao favor divino e prosperidade temporal. Assim, a acusação realçada no passado pelo servo de Deus, será repetida, e sobre terreno igualmente bem estabelecido.

“E se passou quando Acabe viu Elias, que Acabe disse a ele, és tu o que perturba a Israel? E ele respondeu, eu não tenho perturbado a Israel; mas você e a casa de teu pai, nisto que tem esquecido os mandamentos do Senhor e seguistes os Baalins” (I Reis 18:17 e 18). Quando a ira do povo for excitada pelas falsas acusações, eles seguirão um curso com relação aos embaixadores de Deus muito semelhante àquele que o apóstata Israel seguiu com relação a Elias.

O poder operador de milagres manifestado pelo espiritismo exercerá sua influência contra aqueles que escolhem obedecer a Deus antes que aos homens. Comunicações dos espíritos declararão que Deus os enviou para convencer os rejeitadores do domingo de seu erro, afirmando que as leis do país deveriam ser obedecidas como a lei de Deus. Eles lamentarão a grande impiedade do mundo, secundando o testemunho dos ensinadores religiosos de que o estado degradado da moral é causado pela profanação do domingo. Grande será a indignação excitada contra todos os que recusem a aceitar seu testemunho.

A política de Satanás neste conflito final com o povo de Deus é a mesma que ele empregou na abertura da grande controvérsia do Céu. Ele professava promover a estabilidade do governo divino, enquanto secretamente estava dirigindo todo o esforço para assegurar sua subversão. E a própria obra a qual ele estava assim se empenhando por cumprir, ele a tributou aos anjos leais. A mesma política de engano tem marcado a história da Igreja Romana.

Ela tem professado agir como representante do Céu, enquanto procura exaltar a si mesma acima de Deus, e mudar sua lei. Sob o governo de Roma, aqueles que sofreram a morte por sua fidelidade ao evangelho foram denunciados como malfeitores; foi dito estarem eles em aliança com Satanás; e todos os meios possíveis foram empregados para cobrí-los com vergonha, para fazê-los parecerem, aos olhos do povo, e mesmo para eles mesmos, como os mais vis dos criminosos. Assim será agora. Enquanto Satanás procura destruir aqueles que honram a lei de Deus, fará com que eles sejam acusados como transgressores da lei, como homens que estão desonrando a Deus, e trazendo juízos sobre o mundo.

Deus nunca força a vontade ou a consciência; mas o recurso constante de Satanás – para ganhar controle sobre os quais ele não pode seduzir de outra forma – é oposição pela crueldade. Através do medo ou da força ele opera para governar a consciência, e para assegurar homenagem para si mesmo. Para conseguir isso, ele opera por meio de ambas, as autoridades religiosas e seculares, conduzindo-as para a imposição de leis humanas em desafio a lei de Deus.

Aqueles que honram o Sábado da Bíblia serão denunciados como inimigos da lei e da ordem, como estando a colapsar as restrições morais da sociedade, causando anarquia e corrupção, e atraindo os juízos de Deus sobre a Terra. Seus conscienciosos escrúpulos serão denominados de obstinação, teimosia e desprezo da autoridade. Eles serão acusados de deslealdade para com o governo. Ministros que negam a obrigação da lei divina, apresentarão do púlpito o dever de render obediência às autoridades civis como sendo ordenadas por Deus. Nos saguões legislativos e cortes de justiça, os guardadores dos mandamentos serão caluniados e condenados. Será dado um falso colorido para as suas palavras; a pior interpretação será dada aos seus motivos.

Como as igrejas protestantes rejeitam os argumentos claros da Escritura em defesa da lei de Deus, eles desejarão silenciar aqueles cuja fé não podem subverter pela Bíblia. Embora eles ceguem seus olhos para o fato, eles estão agora adotando um curso o qual os conduzirá à perseguição daqueles que conscienciosamente recusam-se a fazer o que o resto do mundo cristão está fazendo, e reconhecer as pretensões do sábado papal.

Os dignatários da Igreja e do Estado unir-se-ão para subornar, persuadir ou compelir todas as classes a honrarem o domingo. A falta de autoridade divina será suprida por decretos opressivos. A corrupção política está destruindo o amor da justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América, governadores e legisladores, para assegurarem o favor público, render-se-ão a demanda popular por uma lei impondo a observância do domingo. A liberdade de consciência, a qual custou tão grande sacrifício, não será mais respeitada. No conflito que está se aproximando, nós veremos exemplificadas as palavras do profeta: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus, e se pôs em pé sobre a areia do mar.” (Apocalipse 12:17). (Fonte: Grande Controvérsia, págs. 477 – 480.

Ministério Quarto Anjo – Advertência Final